
O Congresso Europeu de Cardiologia, realizado em Londres, trouxe novidades importantes para o diagnóstico e tratamento da hipertensão. As novas diretrizes simplificam conceitos e introduzem uma categorização atualizada dos pacientes, visando um tratamento mais intensivo nos estágios iniciais da doença.
Anteriormente, os cardiologistas dividiam a pressão arterial em seis categorias, variando de “ótimo” a “hipertensão estágio 3”. Agora, uma nova categoria chamada “pressão arterial elevada” foi introduzida, alterando significativamente os parâmetros considerados normais.
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Esta mudança na definição de hipertensão tem como objetivo principal intensificar o tratamento precoce, especialmente em pessoas com maior risco de doenças cardiovasculares. A simplificação dos termos busca facilitar o entendimento e a adesão ao tratamento por parte dos pacientes.
As novas diretrizes representam uma mudança significativa na abordagem da hipertensão. Se antes o “12 por 8” era considerado normal, agora ele entra na categoria de pressão elevada, alertando para a necessidade de maior atenção à saúde cardiovascular. Esta alteração pode levar a um aumento no número de pessoas diagnosticadas com hipertensão, mas também promete melhorar a prevenção de complicações a longo prazo.
Em resumo, as novas diretrizes europeias classificam como:
-Pressão arterial não elevada: abaixo de 120 por 70 milímetros de mercúrio (mmHg) — o popular “12 por 7”.
-Pressão arterial elevada: entre 120 por 70 mmHg e 139 por 89 mmHg (de 12 por 7 a “quase” 14 por 9).
-Hipertensão arterial: maior que 140 por 90 mmHg (acima de 14 por 9).
Fonte: Globo.com
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