
Recentemente, uma professora de Lima Duarte, no interior de Minas Gerais, passou por um sufoco ao receber uma mercadoria em sua residência. Maria Luiza comprou pela internet um celular de quase R$ 3 mil, mas o que ela não estava esperando era receber dentro da caixa uma barra de goiabada. A docente chegou a parcelar o produto em sete vezes.
De acordo com informações da TV Integração, afiliada da TV Globo em Minas, Maria contou que o problema da compra on-line começou já na entrega. O então aparelho telefônico demorou a chegar devido ao prazo que foi estipulado para a entrega. Quando a embalagem finalmente chegou no endereço, a educadora passou a desconfiar de tudo. Segundo ela, o pacote mais parecia com um embrulho de livro.
Maria contou: “Minha reação foi de perplexidade”. Depois de ter percebido que não era o celular adquirido pela web, Maria Luiza acabou procurando a plataforma para tirar satisfações sobre o caso, porém, não obteve respostas. Ela buscou ajuda de uma advogada para dar explicações mais precisas do assunto.
“Nós orientamos que ela registrasse uma ocorrência, para apurar uma possível prática delituosa, e depois entrar em contato com a empresa, com a loja on-line que ela efetuou a compra para tentar solucionar o problema primeiramente de forma administrativa”, afirmou a advogada Jéssica Cosendey.
Caso o imbróglio não seja resolvido, todos os problemas deverão ser solucionados na esfera jurídica. “Já vai ter Boletim de Ocorrência (BO), os números dos protocolos das reclamações e isso tudo vai subsidiar a ação judicial. Lembrando que nesse caso é possível pedir, inclusive, uma indenização por dano moral, pela perda do tempo útil”, disse Jéssica. Embora o processo do início da compra até a chegada no local envolva diversos pontos, até o momento fica complicado descobrir em que parte o produto foi corrompido.
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