
Não; apesar do nome, a Last Edition não marcou o fim da produção da Kombi no Brasil, 56 anos depois do lançamento. Após fabricar as 1,2 mil unidades da série, a Volkswagen ainda produziu alguns exemplares da “Velha Senhora” em São Bernardo do Campo (SP). O último nem sequer foi emplacado, nunca saiu da lendária fábrica Anchieta — tão antiga quanto a própria Kombi.
Ao deixar os galpões da montagem final, em dezembro de 2013, a Kombi branca de chassi final 022.526 foi parar em uma espécie de museu informal da empresa, onde também “descansam” outros clássicos da VW (alguns dignos de aparecer nesta seção). Infelizmente, o local não é aberto ao público.
Mas vamos falar da última Kombi fabricada no mundo (com esse nome, já que a Transporter segue em produção com gerações atualizadas). Ela é da versão Standard e não tem nenhum item que a diferencie das demais, ao contrário dos modelos Last Edition, que recebiam pintura em dois tons, estofamento exclusivo, cortinas nas janelas e rádio.

Essa unidade possui carroceria para transporte de passageiros. As três fileiras de bancos revestidos de vinil têm capacidade para até nove pessoas. Porém, ela jamais pegou no batente, ao contrário das outras centenas de milhares de Kombis. Tanto é que seu hodômetro marca menos de 60 km rodados.
Ainda que o exemplar tenha ficado parado por mais de sete anos, seu motor 1.4 refrigerado a água funciona perfeitamente. Afinal, a manutenção é feita com todo o cuidado pela equipe responsável pelos clássicos da Volkswagen. Esse tratamento é o mínimo que um dos maiores ícones da indústria automotiva brasileira poderia receber.
Siga o PB24horas Instagram