Reprodução assexuada: sem óvulo fecundado, rata gera filhotes

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reproducao assexuada sem ovulo fecundado rata gera filhotes
Foto Reprodução: Yanchang Wei/Divulgação PNAS

Pesquisadores chineses conseguiram fazer uma fêmea de camundongo ter um filhote sem o acasalamento e espermatozoides. Trata-se da primeira reprodução assexuada de um mamífero — a cobaia engravidou a partir de um óvulo não fecundado. O resultado curioso, e polêmico, se deu pelo uso de uma técnica avançada de edição genética e foi apresentado na última edição da revista especializada Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas).

Os autores explicam que é um caso raro de reprodução por partenogênese, um fenômeno comum apenas em espécies de animais invertebrados, como as abelhas e vermes. Diferentemente da reprodução sexual, que exige a união de um óvulo não fertilizado com um espermatozoide, na partenogênese a prole é gerada apenas com os gametas femininos, sem a necessidade do uso do material genético do macho. “É uma forma de gerar descendentes limitada entre os humanos e seus companheiros de espécie devido a problemas decorrentes do imprinting genômico”, explicam os autores do estudo, liderados por Yanchang Wei, pesquisador da Universidade de Xangai Jiao Tong.

O imprinting, também chamado de impressão genômica, faz com que alguns genes funcionem de maneira diferente quando herdados pelo pai ou pela mãe. Isso pode interferir em características como o tamanho dos filhos, a maior vulnerabilidade a cânceres e até o prosseguimento da gestação. Em 2014, pesquisadores da Universidade de Agricultura de Tóquio, no Japão, tentaram “driblar” esse fenômeno em mamíferos unindo dois óvulos de duas ratas fêmeas.

Para isso, alteraram quimicamente uma das células para que ela se parecesse com um gameta masculino e, em seguida, transferiram esse material para o núcleo de um outro óvulo normal. O procedimento deu certo, e uma roedora fêmea, que recebeu o nome de Kaguya, nasceu algumas semanas depois.

O imprinting, também chamado de impressão genômica, faz com que alguns genes funcionem de maneira diferente quando herdados pelo pai ou pela mãe. Isso pode interferir em características como o tamanho dos filhos, a maior vulnerabilidade a cânceres e até o prosseguimento da gestação. Em 2014, pesquisadores da Universidade de Agricultura de Tóquio, no Japão, tentaram “driblar” esse fenômeno em mamíferos unindo dois óvulos de duas ratas fêmeas.

Para isso, alteraram quimicamente uma das células para que ela se parecesse com um gameta masculino e, em seguida, transferiram esse material para o núcleo de um outro óvulo normal. O procedimento deu certo, e uma roedora fêmea, que recebeu o nome de Kaguya, nasceu algumas semanas depois.

O imprinting, também chamado de impressão genômica, faz com que alguns genes funcionem de maneira diferente quando herdados pelo pai ou pela mãe. Isso pode interferir em características como o tamanho dos filhos, a maior vulnerabilidade a cânceres e até o prosseguimento da gestação. Em 2014, pesquisadores da Universidade de Agricultura de Tóquio, no Japão, tentaram “driblar” esse fenômeno em mamíferos unindo dois óvulos de duas ratas fêmeas.

Para isso, alteraram quimicamente uma das células para que ela se parecesse com um gameta masculino e, em seguida, transferiram esse material para o núcleo de um outro óvulo normal. O procedimento deu certo, e uma roedora fêmea, que recebeu o nome de Kaguya, nasceu algumas semanas depois.

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