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sábado, 18 de maio de 2024

Aluno que ficou paraplégico após ser atingido por aparelho em academia volta a sentir as pernas

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aluno que ficou paraplegico apos ser atingido por aparelho em academia volta a sentir as pernas
Foto: Reprodução

Regilânio da Silva Inácio sofreu uma grave lesão na coluna no último dia 4 de agosto. Ele passou por cirurgia e não sentia nada abaixo da cintura, mas está recuperando a sensibilidade na região das coxas.

Regilânio da Silva Inácio, aluno atingido por um equipamento em uma academia, voltou a ter sensibilidade nas pernas. Ele disse em entrevista ao g1, nesta quarta-feira (23), que consegue sentir o toque na parte externa de ambas as coxas.

O ex-motorista de aplicativo sofreu uma lesão gravíssima na coluna depois que um aparelho com 150kg de carga caiu sobre os ombros dele. O acidente aconteceu em Juazeiro do Norte, no Cariri cearense, no último dia 4 de agosto.

No dia seguinte, ele precisou passar por uma cirurgia de urgência, que durou cerca de quatro horas. A avaliação dos médicos, logo após o procedimento, era que Regilânio tinha 1% de chance de voltar a andar. Ele não tinha sensibilidade da cintura para baixo, mas recuperou após as sessões de fisioterapia que iniciou após o acidente.

“Já consegui perceber diferença na sensibilidade. Após a cirurgia, eu não sentia nada da cintura para baixo. Agora, já estou sentindo na lateral [parte externa] das coxas. A sensibilidade, a cada dia que passa, está aumentando. Se alguém toca, passa o dedo, eu já sinto”, declarou.

Regilanio disse que faz fisioterapia de segunda a sexta, com três profissionais diferentes — um focado no fortalecimento do tronco, outro nas pernas e mais um para questões de acessibilidade. Em alguns dias da semana, ele faz fisioterapia mais de uma vez por dia.

“Eu estou gostando muito e os fisioterapeutas estão bem confiantes. Eles dizem que estou reagindo muito bem. Eles estão bem otimistas”, disse Regilânio.

“No fim de semana, infelizmente, eu fico triste porque queria [fisioterapia] todo dia mesmo. No dia que não tem, eu até choro. Graças a Deus, [a sensibilidade] está voltando. Aos pouquinhos, porque é um processo lento”, complementou.

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