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segunda-feira, 20 de maio de 2024

TJPE recebe 1º processo que traz Lampião como réu; saiba os crimes que Lampião e seu bando são acusados

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tjpe recebe 1 processo que traz lampiao como reu saiba os crimes que lampiao e seu bando sao acusados
Foto: wikipedia

A história de Virgulino Ferreira da Silva, Vulgo Lapião, ganha um um novo episódio. Trata-se do primeiro processo judicial no qual o rei do cangaço aparece como réu. A peça conta com aproximadamente 1.400 páginas manuscritas e há muito tempo era procurada por pesquisadores e historiadores que se interessam pela trajetória de Lampião.

O calhamaço, da década de 1920, chegou ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) na última quarta-feira (13/09). O material que estava com páginas esmaecidas, foi entregue pela família de Assis Timóteo, de Triunfo, no Sertão do Estado. As informações são do Diário de Pernambuco.

O documento está sob os cuidados da Comissão de Gestão da Memória e com o Memorial da Justiça, unidades do Judiciário pernambucano que atuam em nome da preservação da história da Justiça no Estado. O processo judicial está em fase de limpeza e conservação. Posteriormente Será digitalizado e em breve estará diponível por meio do site do Memorial Digital, que se encontra hospedado no Portal do TJPE.

Os Crimes

O processo judicial narra em detalhes os crimes pelos quais os réus, Lampião e seu bando, foram acusados. Entre eles, um homicídio que aconteceu em 20 de outubro de 1922, em São José do Belmonte, no Sertão pernambucano. Também é citado no documento a invasão da cidade e o massacre que deu fim à vida do industrial e coronel Luiz Gonzaga Gomes Ferraz.

O TJPE planeja organizar uma exposição com o material jurídico sobre o Cangaço em Pernambuco, trazendo detalhes também sobre juízes e desembargadores que atuaram nos processos. Já existe no Memorial outro processo, no qual Lampião surge como testemunha de defesa de um dos seus irmãos.

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“Esse processo judicial que acabamos de receber é bastante procurado por pesquisadores e historiadores, pois é considerado um marco na história do Cangaço, já que assinala o fim definitivo da Era Sinhô Pereira e o início da trajetória de Lampião como líder de um bando de cangaceiros no Nordeste brasileiro”, explica a historiadora Mônica Pádua, chefe do Memorial da Justiça de Pernambuco. “O recolhimento de acervos históricos é uma das atividades mais importantes desenvolvidas pelo Memorial da Justiça, pois possibilita que os documentos sejam acessados por quem se interessar. Esse documento veio coroar o nosso acervo sobre o Cangaço, considerando que conta parte importante do início da história de Lampião como chefe do seu bando”, completa ela.

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