
Uma recente pesquisa do Ipsos, líder global em pesquisa de mercado, destaca o alarmante declínio da confiança dos brasileiros em diversas categorias funcionais, com políticos liderando a lista de desconfiança. Segundo o levantamento, 66% dos entrevistados afirmam não confiar em políticos, uma tendência preocupante que reflete a média global de 60%.
Além dos políticos, outras categorias também enfrentam uma crise de confiança. Ministros e funcionários de gabinete são desacreditados por 55% dos brasileiros, superando a média global de 53%. Banqueiros, líderes religiosos e juízes também enfrentam altos índices de desconfiança, com 49%, 39%, e 38%, respectivamente.
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Surpreendentemente, os professores emergem como a categoria mais confiável, com 64% dos brasileiros depositando sua confiança nessa profissão. Cientistas e médicos seguem, com índices de credibilidade de 59% e 56%, respectivamente.
Comparando internacionalmente, o Brasil se destaca na confiança em professores, ficando atrás apenas da Indonésia e empatando com o Chile, ambos com 64%.
Embora os resultados possam não surpreender, dada a frequência de escândalos envolvendo políticos, a pesquisa destaca uma conscientização da população sobre a ética e a moral nas esferas de poder. No entanto, fica a questão: será que esse discernimento se traduzirá em mudanças efetivas, como rejeições nas urnas?
A pesquisa revela uma realidade desafiadora, onde a confiança nas instituições está corroída. Os políticos, em particular, enfrentam acusações de corrupção e envolvimento em escândalos, contribuindo para uma percepção generalizada de que buscam benefícios pessoais em detrimento do bem público.
Este cenário não é apenas um reflexo negativo, mas também uma oportunidade para uma análise crítica e uma demanda por mudanças. A população está demonstrando um entendimento mais profundo de como certas categorias funcionais operam, destacando a necessidade de responsabilização.
A pesquisa, embora aponte para uma crise de confiança, traz consigo uma mensagem positiva: a população está atenta e disposta a julgar a ética e a moral de seus líderes. Resta agora transformar esse julgamento em ações práticas, como expressar rejeição nas urnas. O desafio está lançado para uma sociedade que busca resgatar a integridade e a confiança em suas instituições.
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