
A Justiça de São Paulo determinou que o apresentador Ratinho pague R$ 21,7 mil ao médico Sergio Felizola, responsável pelo atendimento à mãe do artista, Maria Talarico Massa, em 2019. O valor será corrigido por juros e correção monetária.
Maria Talarico Massa foi internada no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e posteriormente no Hospital São Luiz. Durante sua estadia em ambos os hospitais, recebeu cuidados médicos de Sergio Felizola e sua equipe. O processo revela que, apesar dos serviços prestados, os advogados do médico afirmaram à Justiça que não houve o devido pagamento.
VEJA TAMBÉM: Prefeitura de Uiraúna abre cadastro para corte de terra em 2024
Em sua defesa, Ratinho sustenta que já quitou todas as despesas hospitalares, totalizando mais de R$ 340 mil. “Não existe qualquer débito com o hospital ou com qualquer médico que, porventura, a tenha atendido”, afirmou à Justiça. Apesar da alegação do apresentador, o juiz Sang Duk Kiim não aceitou a justificativa, ressaltando que ficou comprovado que os pagamentos efetuados não incluem os honorários de Sergio Felizola.
Diante da decisão desfavorável, Ratinho ainda tem a opção de recorrer judicialmente. A condenação revela a complexidade do caso e as divergências entre as partes envolvidas. O episódio ressalta a importância de esclarecimentos detalhados e comprovações documentais em situações jurídicas, especialmente quando se trata de questões financeiras e de serviços essenciais como a saúde.
Essa polêmica judicial envolvendo Ratinho levanta questionamentos sobre a transparência nos pagamentos referentes aos cuidados médicos. Ainda que o apresentador tenha insistido na quitação de todas as despesas hospitalares, a decisão da Justiça aponta para a necessidade de clareza e especificidade nos acordos financeiros, visando evitar mal-entendidos futuros.
A condenação também destaca a importância da ética nas relações contratuais, principalmente quando se trata de profissionais da saúde. O caso evidencia que a falta de pagamento pelos serviços médicos prestados pode resultar em desdobramentos legais, independentemente do status social ou da visibilidade pública dos envolvidos.
Em um desfecho que aguarda possíveis recursos, a situação reforça a necessidade de diálogo e entendimento mútuo entre as partes para solucionar conflitos dessa natureza. A decisão judicial coloca em destaque a responsabilidade financeira e ética em transações que envolvem a prestação de serviços médicos, independentemente da notoriedade das personalidades envolvidas.
Siga o PB24HORAS no Instagram