Ariano Suassuna e sua obra continuam vivos na memória e no coração dos brasileiros

Taperoá, na Paraíba, é um nome que você pode não reconhecer, mas é lá que Ariano Suassuna viveu grande parte de sua vida. Dez anos após sua morte, o escritor continua vivo na memória popular. Suas personagens, como Chicó e João Grilo, e obras, como o “Romance da Pedra do Reino”, permanecem no imaginário coletivo.
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Suassuna foi um membro ativo da Academia Brasileira de Letras (ABL) e, em sua posse, dispensou o tradicional fardão, optando por alpercatas, demonstrando sua simplicidade. Nascido em João Pessoa, em 1927, ele se mudou para Taperoá após a trágica morte de seu pai. Esse evento moldou sua visão crítica sobre generalizações políticas no Brasil.
Para os palcos, Suassuna criou peças icônicas como “O Auto da Compadecida” e “A Farsa da Boa Preguiça”. Ele adorava ver suas obras adaptadas para o cinema e a televisão. Joaquim Falcão, da ABL, lembra da crítica bem-humorada de Suassuna sobre a Disney World, reforçando a ideia de que “o Brasil é Taperoá”, não uma Disneylândia.
Hoje, em Taperoá, uma exposição itinerante celebra a obra de Suassuna, com xilogravuras e um cortejo de músicos e artistas do Movimento Armorial. Debates sobre o realismo fantástico e apresentações teatrais também fazem parte da homenagem. É um dia de espetáculos, como os que Suassuna adorava levar ao povo.
Fonte: Agência Brasil
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