Descubra como o Brasil planeja revolucionar o combate ao câncer de colo de útero com estratégias inovadoras de rastreio, tratamento e vacinação contra HPV.

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O Brasil pode transformar o câncer de colo de útero em uma doença residual em 20 anos. Isso depende de ações do novo plano de combate, com foco no rastreamento avançado e vacinação contra o HPV. Atualmente, esse câncer é o terceiro mais comum entre mulheres no país, com 17 mil novos casos e cerca de 7 mil mortes anuais.

Entre as medidas, destaca-se o uso de testes moleculares no SUS, substituindo o papanicolau. Essa tecnologia permite detectar vírus persistentes do HPV, causador de 70% dos casos da doença. O plano também inclui um sistema de autocoleta, facilitando o exame para mulheres que evitam consultas ginecológicas.

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Vacinação é essencial para erradicar novos casos

A eliminação do câncer de colo depende da ampliação da vacinação contra o HPV. O SUS já oferece doses para jovens de 9 a 14 anos, além de grupos específicos, como imunodeprimidos e usuários de PrEP. A cobertura vacinal, no entanto, ainda precisa avançar, especialmente entre meninos, que registram taxas inferiores às das meninas.

Outra novidade é a adoção de apenas uma dose da vacina, conforme orientação da OMS. Essa simplificação deve facilitar o acesso e aumentar a imunização nacional. A meta é alcançar 90% do público-alvo, reduzindo infecções futuras e, consequentemente, os casos de câncer de colo.

Fonte: Notícias ao Minuto

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