A Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (ABRAMET) renovou seu alerta sobre a importância crítica do cinto de segurança, enfatizando que seu uso pode reduzir em até 60% o risco de morte e ferimentos graves nos bancos da frente, e em até 44% para passageiros nos bancos traseiros. Este alerta visa médicos de tráfego, profissionais de saúde e a sociedade em geral, atualizando dados e diretrizes para promover o uso do cinto.
A atualização da diretriz, publicada inicialmente em 2022, abrange 24 páginas e avalia a eficácia do cinto de segurança em diferentes situações de trânsito, oferecendo recomendações para minimizar as consequências dos acidentes. A diretriz enfatiza a redução significativa de lesões graves, como aquelas nos quadris, coluna vertebral, cabeça, tórax e abdome, e até a diminuição de 60% das lesões oculares perfurantes.
Além disso, a diretriz aborda aspectos técnicos do cinto, como sua operação, diferentes tipos de sinistros de trânsito em que o uso é crucial, e até lesões que o cinto pode não prevenir. Informações sobre a legislação vigente e orientações específicas para grupos como gestantes, pessoas obesas, crianças e idosos também são fornecidas, ressaltando a importância do uso adequado do cinto em todos os contextos.
A ABRAMET também chama a atenção para os riscos associados ao uso de acessórios de conforto e a condução com o banco reclinado, que podem comprometer a eficácia do cinto. Flávio Emir Adura, diretor científico da entidade, sublinha a relevância da diretriz para a medicina do tráfego, com o objetivo de manter os profissionais bem informados e preparados para promover a segurança no trânsito.
Esta renovação de alerta pela ABRAMET reforça a necessidade contínua de conscientização sobre o uso do cinto de segurança, um equipamento simples, mas vital, para a preservação da vida nas estradas.
Siga o PB24HORAS no Instagram