Colocar combustível em um veículo é um processo relativamente simples, mas que pode trazer alguns problemas se não for feito da maneira correta.
Encher o tanque do veículo é um processo relativamente simples, mas que pode trazer alguns problemas se não for feito da maneira correta. Esse foi o tema de um dos programas Tira-dúvidas do Portal do Trânsito.
De acordo com Celso Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito & Mobilidade, a primeira dica é que não se deve completar o tanque de combustível até a boca. “Na hora de abastecer não se deve encher o tanque até derramar. Normalmente o ajuste automático da bomba de abastecimento coloca a quantidade máxima recomendada pelo fabricante”, afirma.
Além disso, conforme o especialista outra dica é não deixar pouco combustível no tanque. “Todo o fabricante de veículo dimensiona o tanque de combustíveis em função do desempenho daquele motor e da autonomia pretendida com aquele veículo. Se por exemplo, o condutor deixa apenas 10 litros num tanque onde cabem 50 litros de combustível, os outros 40 litros serão preenchidos com ar. Esse ar, com a variação de temperatura, pode condensar água. E então, o tanque passará a ter além do combustível um outro líquido absolutamente indesejável e prejudicial ao motor”, garante Mariano.
No caso de dúvidas, o proprietário deve dar uma olhadinha no manual do proprietário. Esta é uma das publicações menos lidas no mundo, mas super importante. Todo proprietário de veículo e condutor deveriam ler”, conclui Mariano.
Outros erros na hora de colocar combustível que podem podem prejudicar o veículo
Colocar gasolina aditivada: a gasolina aditivada possui uma carga de agentes detergentes que efetua uma limpeza no sistema de combustível. Se o carro for mais antigo, esse efeito pode causar o desprendimento de partículas de sujeira acumulada ao longos dos anos no tanque e entupir as linhas de passagem. Dessa forma, é possível estragar a bomba de combustível do carro e os bicos injetores. Já os carros mais novos, que ainda não sofreram com a ação do tempo, não têm tal risco.
Não abastecer em postos de confiança: antes de seguir qualquer recomendação, o condutor deve abastecer o veículo em postos de marcas conhecidas, que garantem a qualidade e procedência do produto.
Não acompanhar o abastecimento: é preciso ficar atento se o marcador da bomba está realmente zerado para, assim, dar início ao abastecimento. Além disso, o condutor deve verificar se o preço praticado no letreiro do posto é o mesmo estampado na bomba.
Crédito: Portal do Trânsito
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