Irmã gêmea do bebê continua internada no Hospital da Criança e do Adolescente com os mesmos sintomas. Família das crianças questiona atendimento médico no hospital.
Um bebê de apenas seis meses de idade morreu de complicações por meningite bacteriana em Campina Grande na última quinta-feira (2). A causa da morte foi confirmada neste sábado (4) pelo secretário municipal de saúde, Gilney Porto.
De acordo com o secretário, o menino deu entrada no Hospital da Criança e do Adolescente na quarta-feira (1), e foi liberado para tratamento em casa com antibióticos. Ele apresentava sintomas de inflamação no ouvido.
Contudo, no dia seguinte, na quinta (2), a criança retornou ao hospital, levado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), com o quadro de saúde piorado. Por ter um estado de saúde considerado grave, o bebê passou pela emergência e depois para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na unidade hospitalar. Devido ao estado de saúde, o quadro clínico do bebê piorou e ele morreu.
Após a morte, na quinta-feira (2), o corpo do menino foi enviado ao em Serviço de Verificação de Óbito (SVO), em João Pessoa, que constatou a causa morte como sendo meningite. De acordo com a Secretaria de Saúde de Campina Grande, a família da criança informou que a vítima teria recebido apenas uma dose da vacina Meningocócica C, quando, de acordo com o esquema vacinal infantil, deveria ter recebido três doses.
Familiares do garoto acreditam que houve negligência médica no atendimento ao bebê. Gilney Porto disse que a Secretaria Municipal de Saúde está avaliando a conduta dos profissionais envolvidos no hospital e dando suporte para a família.
A irmã gêmea do bebê deu entrada na mesma unidade hospitalar na sexta-feira (3), inclusive, e continua internada no hospital com os mesmos sintomas da doença. Ela tem um quadro de saúde estável e será avaliada por um neurologista.
Neste sábado, familiares das crianças fizeram um protesto pedindo pela alta médica da menina internada. Contudo, a Secretaria de Saúde de Campina Grande informou que a equipe clínica técnica não autoriza a alta da criança pelo quadro clínico da paciente.
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