
No último domingo, durante a posse do presidente argentino Javier Milei, uma situação inusitada marcou o evento. O ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, atualmente filiado ao Partido Liberal (PL), tentou se inserir na foto oficial ao lado dos líderes sul-americanos presentes, mas acabou sendo retirado após protestos de outros presidentes da região.
A presença de Bolsonaro na foto oficial gerou controvérsias imediatas entre os líderes presentes. Luis Lacalle Pou do Uruguai, Santiago Peña do Paraguai, Daniel Noboa do Equador e Gabriel Boric do Chile expressaram sua objeção ao cerimonial, argumentando que a participação de um ex-chefe de Estado não seria apropriada para a ocasião.
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Apesar da tentativa de Bolsonaro, o Brasil foi representado na posse por Mauro Vieira, chanceler do país, que oficialmente cumprimentou Javier Milei na Casa Rosada, sede do governo argentino. Este gesto reforçou a posição dos líderes sul-americanos que rejeitaram a presença de Bolsonaro na foto oficial, ressaltando a importância de seguir as normas e protocolos estabelecidos para eventos diplomáticos.
Contrariando os relatos de manifestações contrárias, o ex-secretário de Comunicação e aliado de Bolsonaro, Fábio Wajngarten, negou que o ex-presidente tenha sido barrado. No entanto, a repercussão do episódio evidenciou a sensibilidade política que envolve a participação de ex-líderes em eventos internacionais, destacando as diferentes percepções entre os países sul-americanos sobre esse protocolo.
Além dos representantes sul-americanos, a posse de Milei contou com a presença de diversos líderes mundiais, incluindo o presidente da Armênia, Vahagn Khachaturyan; o rei da Espanha, Felipe VI; o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán; e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Este cenário diversificado ressalta a importância da diplomacia internacional e a necessidade de respeitar as regras estabelecidas para evitar constrangimentos como o ocorrido com Bolsonaro.
Em um momento no qual as relações internacionais estão em constante evolução, episódios como esse reforçam a importância de um entendimento comum entre os líderes globais. A diplomacia, baseada em respeito mútuo e adesão a protocolos estabelecidos, torna-se fundamental para manter relações cordiais e evitar situações constrangedoras em eventos de importância global como as posses presidenciais. A experiência vivida por Bolsonaro destaca a necessidade de cuidados e sensibilidade na participação de ex-líderes em eventos diplomáticos, considerando as nuances políticas e protocolares envolvidas.
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