Confrontado por um popular em frente ao Palácio da Alvorada que afirmou “a democracia pede sua renúncia ou impeachment”, o presidente da República, Jair Bolsonaro, respondeu que fica no comando do País até 1º de janeiro de 2027. Para seguir no cargo até esta data, Bolsonaro precisa vencer as eleições a presidente de 2022 e cumprir um segundo mandato.
O presidente também minimizou neste domingo, 10, gastos com cartões corporativos da Presidência. Para apoiadores, mesmo sem ser questionado, ele disse que as despesas subiram porque teve de enviar aviões à China para repatriação de brasileiros que estavam isolados em Wuhan, em razão do surto da covid-19. “Teve quatro aviões para China para buscar gente lá. Daí gastou mesmo”, disse.
O jornal O Estado de S. Paulo mostrou que gastos com cartão corporativo da Presidência da República, usado para bancar despesas sigilosas do presidente Jair Bolsonaro, dobraram nos quatro primeiros meses de 2020, na comparação com a média dos últimos cinco anos.
A fatura no período foi de R$ 3,76 milhões, valor que é lançado mensalmente no Portal da Transparência do governo, mas cujo detalhamento é trancado a sete chaves pelo Palácio do Planalto.