A cafeína, elemento chave no combate a doenças crônicas e metabólicas, está mais presente em nossa rotina do que imaginamos. Estima-se que o consumo global de café, principal fonte de cafeína, seja de uma pequena xícara diária per capita, incluindo até crianças e não consumidores. As propriedades da cafeína incluem efeitos neuroestimulantes, aumento dos níveis energéticos celulares e melhora na performance física.
Assim como as características físicas variam entre as pessoas, a resposta à cafeína também difere devido a fatores genéticos. Independentemente dessas variações, o uso adequado de cafeína, em doses e tempos corretos, pode trazer benefícios a todos.
Bernardo Starling, nutricionista, destaca que os benefícios da cafeína vão além dos conhecidos: redução de riscos cardiovasculares, formação de cálculos renais, declínio cognitivo, além de contribuir para a diminuição de Parkinson, depressão, suicídio e alívio de dores de cabeça e enxaqueca.
Um estudo brasileiro recente revela que o consumo de cafeína, em doses baixas a moderadas de 2 a 6mg por kg de peso, pode trazer vantagens metabólicas significativas, sobretudo em casos de diabetes tipo 2 e sobrepeso, ao diminuir o estresse oxidativo, a inflamação e a resistência à insulina. Esses benefícios são potencializados com a perda de peso e mudanças no estilo de vida.
Contudo, é crucial evitar o consumo excessivo de cafeína e sempre buscar orientação médica ou nutricional.
Fonte: Globo.com
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