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sexta-feira, 3 de maio de 2024

Cerveja: bebida pode ser melhor que um probiótico; entenda

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Consumo leve melhora a saúde intestinal e sistema imunológico graças às bactérias saudáveis, diz estudo

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Foto: Freepik

Beber cerveja pode ser bom para a saúde intestinal e para o sistema imunológico, segundo estudo realizado por cientistas da Universidade Médica de Dalian, na China. Segundo eles, a bebida alcoólica de forma moderada é melhor para alguns aspectos do que se abster completamente.

Isso ocorre porque a cerveja tem um conjunto de bactérias saudáveis que beneficiam o intestino, como por exemplo, os polifenóis, as fibras e o etanol que podem dar uma “turbinada” no sistema imunológico do usuário.

Todas essas substâncias são mais eficazes do que os probióticos encontrados em iogurtes e queijos, e que também são benéficos para à saúde. Segundo os pesquisadores, esses microrganismos ajudam a restaurar o equilíbrio natural do intestino quando ele é infectado por uma doença ou bactéria.

“Como uma bebida fermentada há muito estabelecida, a cerveja é rica em muitos aminoácidos essenciais, vitaminas, oligoelementos e substâncias bioativas que estão envolvidas na regulação de muitas funções fisiológicas humanas. Os polifenóis do malte e do lúpulo da cerveja também são compostos ativos importantes que interagem em ambas as direções com o microbioma intestinal”, escreveram os autores.

Os cientistas afirmam que as “cervejas saudáveis”, como eles chamam esses produtos do futuro, podem até mesmo ajudar a prevenir doenças, como arteriosclerose e doenças cardíacas, além de melhorar a circulação sanguínea. No entanto eles são claros que os benefícios só atingem pessoas que façam uso da cerveja de modo leve ou moderado.

“Quando o consumo de álcool é controlado dentro de limites seguros, os efeitos combinados do álcool e de outros componentes do metabolismo na flora intestinal merecem uma análise mais abrangente”, dizem os autores.

Porém, há quem discorda do estudo. O professor Naveed Sattar, professor de saúde cardiovascular e metabólica na Universidade de Glasgow, diz que a revisão “perde o panorama geral”.

“É verdade que alguns dos ingredientes contidos na cerveja podem ter impactos positivos na saúde, mas são facilmente superados pelo próprio álcool”, disse ele ao Telegraph.

O consumo excessivo de álcool aumenta o risco de problemas de saúde graves, como doenças cardíacas, derrame, doenças hepáticas e vários tipos de câncer.

Dados da Pesquisa Domiciliar sobre o Padrão de Consumo de Álcool e suas Características Sociodemográficas no Brasil, realizada pelo Ipec a pedido do CISA – Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, revelam que a maioria dos brasileiros (57%) desconhecem ou consideram a moderação acima dos parâmetros definidos pelas autoridades de saúde.

Além disso, 75% dos consumidores abusivos acreditam que bebem de forma moderada, sendo que apenas 13% reconhecem que precisam mudar seus hábitos. Além disso, 11%% admitem que bebem muito, mas não consideram isso como um problema. No total, o levantamento entrevistou 1.983 pessoas de forma presencial e domiciliar, em abril de 2023.

Atualmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza que não existe um padrão de consumo de álcool absolutamente seguro. No entanto, o consumo moderado é aquele que apresenta um baixo risco para a saúde.

As principais diretrizes definem o consumo moderado de álcool como duas doses ao dia para homens e uma dose para mulheres. Cada dose corresponde a uma lata de 350 ml de cerveja, uma taça de 150 ml de vinho ou 45 ml de destilado, como vodca ou gim.

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