
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Trimestral, do IBGE, afirma que, em um ano, 11,5 milhões de brasileiros saíram da população ocupada no setor privado. O levantamento foi realizado entre os meses de setembro de 2019 e de 2020, durante o governo Jair Bolsonaro.
Embora o governo atribua o desemprego à pandemia, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) já alertava antes da chegada do vírus que o Brasil seria a nação dos desocupados por causa das reformas trabalhista e previdenciária –resultado do golpe de Estado em 2016, que removeu a presidenta Dilma Rousseff (PT).
No total, o Brasil tinha 70,6 milhões de trabalhadores que atuavam no setor privado em setembro do ano passado – número que inclui formais, informais, empregadores, conta própria, entre outros. Já no setor público, eram 11,8 milhões.
A População Economicamente Ativa (PEA) do Brasil é estimada em 160 milhões de pessoas, logo 89,4 milhões de brasileiros são considerados desocupados.
A depressão econômica provocada por Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, gerou em um ano um contingente de desempregados superior à população de Portugal [11,5 milhões] enquanto que a PEA –desempregados, informais, precarizados, pejotizados, desalentados, etc.– equivale à população inteira da França ou Alemanha [89,4 milhões de pessoas].
O desemprego crescente no Brasil antecede à pandemia, por isso o impeachment de Bolsonaro se faz urgente. Afasta o presidente, além de salvar vidas, também garantirá emprego e renda para os brasileiros.