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sexta-feira, março 29, 2024

EUA desenvolvem máscara que detecta Covid-19 em 90 minutos

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Foto Reprodução: © Reprodução/Wyss Institute at Harvard University

Uma máscara facial desenvolvida por engenheiros da Universidade Harvard e do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) pode indicar se seu usuário está contaminado com o Sars-Cov-2. O diagnóstico sai em 90 minutos, relata trabalho publicado nesta segunda (28) na revista Nature Biotechnology.

No novo teste, biossensores minúsculos são liofilizados, ou seja, desidratados por um método que congela a vácuo e depois retira a água congelada por sublimação (direto do estado sólido para o de vapor). Essa técnica conserva o material estável por muitos meses.

Os sensores liofilizados são então incorporados à parte interna de máscaras de papel, para detectar partículas virais em seu hálito e respiração. Quando o usuário está pronto para fazer o teste, ele aciona um botão que libera água no material, reidratando e reativando os biossensores, que são capazes de detectar material genético do coronavírus.

O resultado aparece de forma semelhante ao de um teste doméstico de gravidez: uma linha de controle e uma segunda linha que, se estiver preenchida, indica contaminação. Como o resultado só é visível no lado interno da máscara, a privacidade do paciente é resguardada.

O teste é tão sensível quanto o padrão ouro, PCR, mas é tão rápido quanto os testes de antígenos, diz um dos líderes do estudo, Peter Nguyen, do Wyss Institute for Biological Inspired Engineering de Harvard. “Essencialmente, reduzimos todo um laboratório de diagnóstico a um pequeno sensor que funciona com qualquer máscara facial e combina alta precisão com velocidade e baixo custo”, afirmou Nguyen.

Os pesquisadores entraram com o pedido de patente da tecnologia e pretendem ver o produto desenvolvido e vendido por empresas. “Já tivemos muito interesse de grupos externos que gostariam de usar os esforços de protótipo que temos e levá-los a um produto aprovado e comercializado”, diz James Collins, professor de engenharia médica e ciência do MIT.

Collins começou a trabalhar na tecnologia que resultou na máscara em 2014, quando demonstrou que era possível extrair a “maquinaria” molecular usada pelas células para detectar moléculas de RNA derivadas de patógenos, liofilizá-la e acoplá-la a uma proteína que indica a detecção, mudando de cor ou ficando fluorescente.

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