Extremos – Por Antonio Fabiano

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extremos por antonio fabiano

Estando a transeuntar como que caminhada fazer, vi mais uma vez uma jovem senhora a exercitar seu cão. Ela, frente ao cão, dado a formusura dele, pareceu olhada em segundo plano. Ainda que ela represente bem a brasilidade: pele café com leite, bem mais café do que leite, e … Bom, voltemos ao cão! Pense num cão lindo! Imagino que no mundo de milhões de cães, ele é um “brad pit”. Ele até parece achar-se o cara. Anda todo garboso, todo fofo. Quem por ele passa, duvido olhá-lo e dizer (para si ou mesmo para sua condutora: “seu cão é lindo!”). E de tanto ouvi isso (acompanhado de risos de quem fala e de sua tutora que ouve), ele já associa: isso é pra mim! Eu sou mesmo muito lindo!

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Acontece que ele não só desperta olhares de humanos. Os seus “manos” também o veem diferente. Não se sabe se com inveja (será que os cães cultivam também esse sentimento?).

Ao tirar o olhar dele, na frente, a uns poucos metros, um cão (esse bem mais distante de brad pit e bem pertinho de mim) olhava detidamente seu “par diferentão”. Andei mais um pouco. Dei na esquina da rua. De repente, 3 outros cãos (e todos bem menos despossuídos de beleza do que aquele que mais parece comigo) apareceram e … como que extasiados, fitaram olhares ao bonitão. Um e outro, pelos ralos, magricelas, verdadeiramente despossuídos de beleza, deram meia volta e foram embora para suas casas indefinidas da rua.

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Antonio Fabiano Duarte

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