Armando Moraes e Roberto Bettini foram os intérpretes de Praga e Dengue, famosos assistentes de palco do “Xou da Xuxa” (Globo) entre os anos 1980 e 1990. Citados em “Xuxa, o documentário”, ambos fizeram raras participações na TV após o fim da atração, em 1992.
Armando Moraes morreu em 2006 vítima de um infarto, segundo a revista Veja. “Era uma pessoa que gostava muito das festas, tinha vários amigos. Gostava de tomar a sua cerveja. Aproveitou muito bem o tempo que teve com a gente”, disse Roberto Bettini em conversa exclusiva com Splash.
Xuxa errou após morte de Praga, afirmou Dengue em entrevista ao UOL em 2016. “Fui criticado por conta desta declaração. Hoje, não sei de quem foi o erro: se foi a Xuxa, a Globo ou a imprensa”.
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“Faltou respeito com uma figura importante para o programa. Praga merecia uma homenagem”.
Roberto Bettini
Ator trabalha em escritório que vende shows de artistas. “Algumas pessoas estão me reconhecendo por conta do documentário, que está fazendo um grande sucesso”.
Roberto nunca mais conversou com apresentadora. “Cada um seguiu o seu caminho após o fim do ‘Xou da Xuxa’. Mas me lembro da nossa última conversa. Xuxa perguntou se eu gostaria de voltar à TV, mas respondi que estava bem. O palco virou a minha família. Ela sempre foi uma grande amiga e a grande estrela da televisão na época”.
Ator chegou a lançar CD na Argentina. “Três gravadoras me procuraram e eu sem saber cantar em português, quanto mais em espanhol, optei por uma delas, e fiz um álbum. Quase virei apresentador de um programa de TV por lá. Foi meu momento de protagonismo”.
Rotina com “Rainha dos Baixinhos” era puxada. “A rotina era extremamente desgastante. Às terças e quartas chegava às 10h e saía no dia seguinte às 2h da manhã. De quinta a domingo viajávamos para shows pelo Brasil e América Latina. Muitas vezes, só voltávamos na tarde da segunda-feira seguinte”, continuou Dengue.
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