Em delação, Mauro Cid afirma que Flávio Bolsonaro era contra o golpe, enquanto Eduardo apoiava a ideia. Entenda os detalhes da divisão na família Bolsonaro.

Divergência na família Bolsonaro sobre golpe de estado
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, revelou em sua delação premiada que os filhos do ex-presidente tinham visões opostas sobre um possível golpe de Estado após a derrota nas eleições de 2022. Flávio Bolsonaro, senador pelo PL, era contra a ideia, enquanto Eduardo Bolsonaro, deputado federal, apoiava a medida radical.
Segundo Cid, Flávio fazia parte de um grupo conservador que defendia a aceitação do resultado das urnas. Eles aconselhavam Jair Bolsonaro a assumir o papel de líder da oposição, acreditando que essa seria a estratégia mais eficaz diante do cenário político pós-eleições.
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Grupo radical defendia golpe, diz delação
O delator também mencionou a existência de um grupo classificado como “radical”, dividido em duas alas. A primeira, menos radical, buscava provas de fraude nas urnas eletrônicas para contestar o resultado. Já a segunda, mais radical, defendia abertamente um golpe de Estado por meio de um decreto presidencial. Eduardo Bolsonaro estaria alinhado com essa ala mais extrema.
O grupo pró-golpe acreditava que Bolsonaro teria apoio popular e das CACs (Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores) caso decidisse permanecer no poder. A ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro, também integrava esse grupo, segundo as declarações de Mauro Cid.
Fonte: Globo.com
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