No centro das investigações da Polícia Federal (PF), surge uma revelação surpreendente envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Conforme relatório da PF, Mauro Cid, associado próximo de Bolsonaro, é acusado de imprimir um certificado falso de vacinação contra a Covid-19 no Palácio da Alvorada em dezembro de 2022. A ação, segundo os documentos, tinha como objetivo facilitar viagens internacionais de Bolsonaro durante um período de tensões políticas.
Além de Bolsonaro e Cid, outras 15 pessoas são implicadas neste esquema de falsificação de registro vacinal. A investigação detalha como Bolsonaro teria instruído explicitamente seus subordinados a inserir dados de vacinação falsos no sistema do Ministério da Saúde, beneficiando não só a ele mas também sua família. Esta manobra revela não apenas uma violação das políticas de saúde pública, mas também um grave ato de manipulação política.
Os investigadores destacam que a falsificação dos cartões de vacina não foi um ato isolado, mas parte de um plano maior. Especula-se que os documentos forjados serviriam como parte de uma estratégia para facilitar a movimentação dos envolvidos fora do país, após uma tentativa fracassada de golpe de Estado. Este escândalo lança uma sombra sobre a integridade de figuras de alto escalão do governo anterior e levanta questões críticas sobre a segurança dos sistemas de informação de saúde.
Fonte: CNN Brasil
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