Fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró estão encontrando suas forças no limite. Após mais de 40 dias de fuga, Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça se mostram visivelmente esgotados. Escondidos em cavernas e se movendo apenas à noite para buscar alimentos, a dupla está enfrentando um terreno acidentado e condições adversas.
O grande número de cavernas na região tem sido tanto um refúgio quanto um desafio para os fugitivos. Mancando e lutando contra a escassez de alimentos, eles enfrentam não apenas as forças de segurança — equipadas com helicópteros, drones e cães farejadores — mas também a natureza hostil da mata fechada.
Segundo fontes policiais, os esforços para capturar Nascimento e Mendonça têm sido intensos, porém a densidade da mata e a presença de animais peçonhentos complicam a operação. A região, embora rica em plantações, não tem sido suficiente para sustentar os criminosos, que foram vistos pela última vez com roupas sujas, consumindo bananas em uma plantação.
Esta caçada humana não apenas evidencia a persistência das forças de segurança mas também a desesperança dos fugitivos, que agora lutam diariamente pela sobrevivência. A situação destaca os desafios enfrentados por ambos os lados nesta perseguição exaustiva, onde o terreno selvagem do Rio Grande do Norte se torna um protagonista silencioso, porém determinante.
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