
A Polícia Civil da Paraíba finalizou, nesta quinta-feira, o inquérito sobre a morte de Ramon Pedro de Sousa, um jovem de 25 anos. Esta tragédia ocorreu em Uiraúna, após uma festa de emancipação política. O indiciamento por homicídio doloso qualificado recai sobre Yuri Vieira Alves, um policial militar do Ceará de 28 anos. O crime, segundo investigações, foi premeditado, resultando na acusação formal contra o policial.
O caso, liderado pelo delegado Rafael Miranda Bianchi, também envolveu três mulheres. Elas foram indiciadas por omissão de socorro e favorecimento pessoal, após serem vistas em um vídeo de segurança. Estas mulheres, identificadas como esposa, cunhada e amiga do acusado, tentaram desvincular-se do crime, mas suas alegações foram desacreditadas pela investigação. A Polícia Militar do Ceará já iniciou um procedimento administrativo contra Yuri, que permanece detido no Presídio de Cajazeiras.
O incidente foi capturado em vídeo de segurança, mostrando Yuri e Ramon caminhando juntos. O vídeo registra o momento em que Yuri empurra Ramon duas vezes antes de atirar nele à queima-roupa. Após o ato, Yuri fugiu do local. Em depoimento, ele alegou legítima defesa. Ramon, morador do sítio Cabaços, estava em Uiraúna para participar da festa com amigos.
Este caso ressalta a importância da justiça e da responsabilidade social. A morte de Ramon Pedro de Sousa não apenas destaca a seriedade dos crimes cometidos por oficiais da lei, mas também a necessidade de transparência e responsabilidade nas ações policiais. A participação e o subsequente indiciamento das três mulheres também levantam questões sobre a cumplicidade e a omissão de socorro em situações de violência.
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