Enquanto a versão 2023 não chega às lojas, veja algumas curiosidades sobre a moto mais vendida do Brasil
A Honda CG 160 está perto de receber sua versão 2023. Ao longo de seus 46 anos de existência, a moto popular foi responsável por colocar a fabricante japonesa em um pedestal inatingível, tanto no Brasil quanto no resto do mundo.
Enquanto a nova versão não chega às lojas, Autoesporte lista fatos e curiosidades interessantes sobre a história da Honda CG desde seu lançamento em 1976. Em vários quesitos, a street foi revolucionária e chegou a inaugurar tecnologias que hoje são comuns.
Feita para mercados emergentes
A Honda começou a desenvolver a CG 125 em 1975 como uma alternativa de baixo custo para a consolidada CB 125, lançada em 1971. O objetivo da marca japonesa era fisgar a atenção de mercados emergentes, como China, Índia, Brasil e México. Como você deve imaginar, a estratégia foi bem-sucedida e a CG se tornou um fenômeno.
A marca só não esperava que países desenvolvidos também teriam interesse na street como consequência da crise do petróleo que encareceu os combustíveis. Com o sucesso global a partir de 1976, a Honda CG chegou a ser vendida no Japão, Inglaterra, França e Espanha. O mercado europeu até recebeu unidades da CG nacional, produzida em Manaus (AM), com pequenas alterações.
Garoto-propaganda digno da realeza
Em 1970, a Honda já havia mapeado o mercado brasileiro e estava pronta para iniciar suas operações por aqui. A marca só precisava de um rosto “local” para dar início às importações. O convite para que Pelé fosse o garoto-propaganda da fabricante partiu do próprio Soichiro Honda, o fundador da marca, que chegou a encontrar o Rei após o título da Copa do Mundo de 1970.
Quando a Honda lançou a CG 125 em 1976, Pelé já não jogava pelo Santos e na seleção. Ele atuava pelo New York Cosmos, dos Estados Unidos, e estava perto de encerrar a carreira. Mesmo assim, a fabricante não pensou em outro nome para divulgar o lançamento de sua primeira moto nacional. O rosto do Rei fez a CG dominar 70% do mercado nacional nos anos seguintes.
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