Ex-jogador campeão da Libertadores e do Mundial pelo São Paulo tem um Volks caracterizado que a família ganhou em um bingo feito pelo Palmeiras
São Paulo e Palmeiras disputaram a partida decisiva pelas oitavas de final da Copa do Brasil na noite de ontem, no Allianz Parque. Com contexto dramático, o jogo acabou indo para os pênaltis e o tricolor paulista levou a melhor. Cicinho, ídolo do time, usou seu icônico Volkswagen Fusca para tirar sarro do rival nas redes sociais. E o mais interessante é: ele só tem esse carro graças ao Palmeiras.
Com tom bem humorado, o ex-lateral do São Paulo brinca no vídeo: “estou passando o carro”. O modelo, de 1979, é totalmente caracterizado com cores e faz alusões a momentos históricos do clube paulista.
O Fusca é vermelho e tem o teto pintado com as três cores do clube: vermelho, branco e preto. Há o símbolo enorme do time no capô, um adesivo escrito “tri-mundial” — título conquistado por Cicinho em 2005 —, uma reprodução de uma defesa lendária de Rogério Ceni na final daquele campeonato e o nome de alguns atletas de fizeram parte do elenco campeão. Tem também adesivos com o ano de cada conquista da Libertadores e do mundial do São Paulo: 1992, 1993 e 2005.
A origem do Fusca
Lindaci, irmão de Cicinho, ganhou o carro em 1995 como prêmio de um jogo de bingo. Até ai, tudo bem. Mas o inusitado é que a jogatina foi promovida pelo próprio Palmeiras durante uma festa em Araraquara, no interior de São Paulo.
Desde a primeira passagem de Cicinho pelo São Paulo, entre 2004 e 2005, ele faz questão de mostrar o Fusca. Não só mostrar, como usar, porque era comum ver o jogador chegando aos treinos dirigindo o “Fusca Tricolor”, que é um dos apelidos que ele dá ao icônico modelo. Até hoje, o Fusca é o grande xodó de Cicinho e ele faz questão de sempre mostrar fotos e vídeos nas redes sociais.
O Volkswagen Fusca 1300, de 1979, tem 46 cv e 9,1 kgfm de torque e o câmbio é manual de 4 marchas. Há dois anos, no canal do Youtube “Arnaldo e Tironi”, o ex-jogador revelou que o carro está com mais de 700.000 km rodados.
Em tempos de tanto desrespeito, preconceito e violência no futebol, provocações sadias e criativas como essa de Cicinho são sempre bem-vindas.
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