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domingo, 5 de maio de 2024

Influenciadora passa 14 meses sem fazer xixi e descobre síndrome rara: ‘Cheguei ao meu limite’

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A inglesa Elle Adams, de 30 anos, viveu momentos de muito sofrimento antes de ser diagnosticada após vários exames

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Foto Reprodução: Elle Adams/SWNS

Uma influenciadora inglesa ficou 14 meses sem conseguir fazer xixi normalmente e descobriu ter uma síndrome rara.

Ella Adams, de 30 anos, teve que ser levada às pressas a um hospital de Londres depois de acordar e não conseguir urinar, não importando a quantidade que bebesse de líquidos ou o quão apertada estivesse para ir ao banheiro.

Após ser examinada, os médicos descobriram que ela tinha um litro de urina presa em sua bexiga, o dobro do que uma mulher geralmente consegue segurar.

Ela então teve que colocar um cateter de emergência para que a situação não ficasse ainda pior. “Eu era extremamente saudável. Não tinha nenhum outro problema. Acordei um dia e não conseguia fazer xixi. Fiquei muito preocupada, cheguei a um limite. Minha vida tinha mudado completamente. Eu não conseguia fazer uma tarefa simples como ir ao banheiro”, desabafou ela ao SWNS.

Horas depois, a equipe do hospital explicou que Elle poderia tirar o cateter e tentar ir ao banheiro sozinha, ou ir para casa com ele e retornar depois de três semanas.

Ela então aprendeu a colocar o cateter sozinha e foi para casa, mas ainda não conseguia urinar sem o equipamento.

Depois de oito meses, Elle descobriu que provavelmente sofria de síndrome de Fowler, uma doença rara que costuma atingir principalmente mulher jovens, entre 20 e 30 e poucos anos.

A influenciadora passou por mais exames e descobriu, após 14 meses sem conseguir fazer xixi sem o cateter, que realmente sofre com a síndrome. “Tentamos melhorar com medicação, mas não fez diferença”, desabafou ela.

Elle terá que usar cateter para o resto da vida, mas fez uma cirurgia em janeiro deste ano que a ajudou a ter algum tipo de evolução.

“Não mudou minha vida, mas ajudou. Eu uso cateter muito menos, cerca de 50% menos. Deixou minha vida mais fácil, depois de anos sofrendo é tudo que eu poderia pedir”, disse ela.

“Estou bem, estou no lado mais positivo da síndrome. Estou grata pela diferença, me sinto melhor do que antes. Antes eu não poderia imaginar o que aconteceria, isso me sugava, tomou conta da minha vida e estava difícil não imaginar que seria daquele jeito para sempre”, finalizou a influenciadora com otimismo.

Atualmente, Elle faz campanha para conscientizar outras mulheres que podem ter dificuldade de serem diagnosticadas com a síndrome, além de arrecadar fundos para uma organização que ajuda pessoas que passem pela mesma situação.

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