Polícia Civil não encontra evidências de violência por parte de médico acusado

Investigações inconclusivas marcam o fechamento do inquérito policial envolvendo o médico Algacy Fernando Vieira de Lorena e Sá, acusado de agredir sua ex-esposa. Apesar das sérias acusações, a Polícia Civil da Paraíba, sob a liderança do delegado Lucas Rothardand, não conseguiu encontrar provas substanciais que corroborassem a denúncia de violência.
Durante as investigações, ficou comprovado que Algacy estava em seu local de trabalho no momento em que as agressões teriam ocorrido. Câmeras de segurança e testemunhos formaram um álibi sólido, desfazendo as alegações de perseguição feitas pela ex-esposa. Com base nessas evidências, a justiça foi solicitada a revogar a prisão preventiva do médico.
A defesa da ex-esposa contesta, apontando inconsistências no inquérito e aguardando a posição do Ministério Público da Paraíba. Apesar dos exames de corpo de delito confirmarem a agressão, a falta de provas diretas contra o médico levanta dúvidas e gera debates.
Além disso, mensagens com ameaças supostamente enviadas pelo médico à ex-esposa foram trazidas à tona. Contudo, a falta de anexação dessas mensagens ao processo inicial impede sua consideração na investigação. Este detalhe não exclui, porém, a possibilidade de futuras averiguações.
A complexidade do caso sugere um cenário onde verdades parciais se entrelaçam com a ausência de evidências concretas. A polícia pondera a hipótese de uma investigação sobre denúncia caluniosa, revelando a intrincada trama de relações e acusações.
Este caso reflete as dificuldades enfrentadas pelas autoridades ao desvendar a verdade em situações onde a prova material é escassa, mas as consequências são profundamente impactantes. À medida que aguardamos novos desenvolvimentos, resta a esperança de que a justiça encontre caminhos para desvendar a verdade e assegurar a proteção dos envolvidos.
Fonte: G1
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