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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Intolerância à lactose

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Foto Reprodução: Guia da Cozinha

É a deficiência parcial ou total da enzima lactase, responsável pela digestão da lactose, que é o carboidrato do leite. Quando tomamos um copo de leite, por exemplo, a lactase é quebrada em dois açúcares (galactose e glicose) que são absorvidos pelo intestino delgado, alcançam a corrente sanguínea e, então, são utilizadas como fonte de energia pelas células. Vamos do início: o que é intolerância à lactose

Contudo, se a produção da lactase é deficiente, a lactose passa para o intestino sem ser digerida e é fermentada pelas bactérias que lá habitam. É isso que causa os seguintes sintomas desagradáveis: dor abdominal, diarreia, inchaço, excesso de gases, constipação, náuseas, e até câimbras e vômitos.

A intensidade do mal-estar varia de acordo com a quantidade de lactose ingerida, com a integridade intestinal, idade e genética. Geralmente, os sintomas começam cerca de 30 minutos a 2 horas após o consumo de leite ou laticínios e podem durar dias.

Lidia Myung, 45, ginecologista e obstetra, descobriu a IL há uma década. “Já havia alguns anos que o meu hábito intestinal tinha aumentado, que as fezes estavam amolecidas e eu tinha gases, cólicas, estufamento abdominal, náuseas, fadiga, dores musculares pelo corpo e irritabilidade. Foi meu marido quem reparou que essas reações eram sempre após a ingestão de derivados de leite”, fala.

Ao fazer o teste em laboratório, o diagnóstico se confirmou. E Lidia precisou de tempo para lidar com a notícia.

“Por quase dois anos eu entrei em negação, não queria admitir que pudesse ter desenvolvido esse problema. Seria um transtorno nos meus hábitos de vida. Eu fiquei emocionalmente abalada”, conta Lidia Myung.

Os diferentes tipos de intolerância à lactose-

  • Intolerância primária ou do “tipo adulto”: ocorre na maioria da população mundial adulta, com incidência variável a depender da etnia (praticamente 100% dos asiáticos não digerem lactose, por exemplo). Apenas 2% das pessoas apresentam manifestações clínicas mais graves. Tem natureza genética (se inicia aos três anos de idade) e ocorre em pessoas com predisposição.
  • Intolerância congênita à lactose: doença genética rara que impede o aleitamento materno exclusivo e se manifesta logo após o nascimento. O recém-nascido tem que ser alimentado com uma fórmula para lactentes sem lactose.
  • Intolerância secundária à lactose: é a doença adquirida após enfermidades que causam lesões ao intestino delgado. Diarreia por gastroenterite viral, giardíase, alergia ao leite bovino, doença celíaca e doença de Crohn são as principais.

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