
Na segunda-feira (8), clientes do Banco do Brasil em Martins foram surpreendidos por uma notícia alarmante: a agência local foi vítima de um arrombamento durante a madrugada. Este incidente, ocorrido sem testemunhas ou barulho, levanta preocupações sobre a segurança bancária na região. A ação dos criminosos foi meticulosamente silenciosa, um detalhe que destaca a gravidade e a precisão do assalto.
Para invadir o banco, os bandidos utilizaram uma rota inusitada: arrombaram um frigorífico próximo e escalaram as paredes, alcançando a agência pelo teto. Essa abordagem, embora incomum, revela um planejamento detalhado e uma execução cuidadosa. Dentro do banco, os assaltantes arrombaram um dos cofres com o uso de um maçarico, demonstrando habilidade e conhecimento técnico. Segundo o delegado Murilo Baessa, três revólveres e uma quantia indeterminada de dinheiro foram roubados.
O roubo não se limitou à agência bancária. Na fuga, os criminosos levaram uma caminhonete de um mercado local, encontrada abandonada mais tarde em Umarizal. Este detalhe adiciona mais um elemento à narrativa do crime, sugerindo uma fuga planejada e uma operação bem-organizada. A escolha do veículo e a rota de fuga indicam um conhecimento profundo da área, reforçando a hipótese de uma quadrilha especializada.
A complexidade e a discrição do assalto sugerem que a quadrilha é altamente experiente em crimes bancários. A invasão sem disparos ou alarmes levanta a possibilidade de cumplicidade interna ou um conhecimento avançado do sistema de segurança do banco. O delegado Murilo Baessa menciona que, embora ainda sem confirmação, a suspeita é de que ao menos duas pessoas estiveram diretamente envolvidas no crime.
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