Marido de Sara Mariano tinha intenção de destruir provas, diz delegado

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marido de sara mariano tinha intencao de destruir provas diz delegado
Foto: Reprodução

O delegado que investiga a morte da cantora gospel Sara Mariano, achada carbonizada em uma estrada na última semana, pediu a prisão temporária do marido da influenciadora digital, Ederlan Mariano, por acreditar que o homem “tinha a intenção de destruir provas”.

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O que aconteceu:

O argumento da autoridade policial consta na decisão da Justiça da Bahia, que aprovou a prisão temporária de Ederlan. O documento foi obtido pela reportagem do UOL e a solicitação da prisão, aceita pela Justiça na madrugada de sábado (28), foi realizada pelo delegado Euvaldo Costa dos Santos. Ederlan está preso desde então.

“O investigado [Ederlan] deixa claro sua intenção de destruir as possíveis provas que estavam armazenadas no celular da vítima e prejudicar as investigações dos fatos, bem como impedir a aplicação da lei penal” (Delegado Euvaldo Costa dos Santos à Justiça).

A autoridade policial cita o celular da vítima porque, segundo o portal Alô Juca, Ederlan teria levado o aparelho de Sara para formatar no bairro Valéria, em Salvador. O técnico de celulares prestou depoimento às autoridades e afirmou que o marido da cantora teria ido ao local por volta das 15h19 do dia 25, um dia após a mulher desaparecer.

O profissional da assistência técnica conseguiu salvar alguns arquivos antes de formatar o aparelho e apresentou os itens à polícia, além de anotar o número do chip e número de série do celular — que conferem com os da vítima, segundo o portal.

Otto Alencar, advogado de Ederlan, disse nesta segunda-feira (30) que o celular de Sara foi entregue ao marido dela por uma pessoa da igreja. Ederlan teria, segundo a defesa, salvado alguns arquivos no computador após saber do desaparecimento e teria pedido a formatação posteriormente, com o objetivo de “preservar a imagem da família”.

Ainda no pedido à Justiça, o delegado cita que as “evidências apontam que o investigado não só mantinha controle emocional da vítima, bem como dos fatos ora investigados”, incluindo o boletim de ocorrência que Ederlan fez para informar o desaparecimento da companheira.

Além de aceitar o pedido de prisão temporária, o juiz plantonista Antônio Marcelo Oliveira Libonati aceitou a solicitação de busca e apreensão na casa de Ederlan. “As evidências carreadas são bastante contundentes, ensejando o convencimento da necessidade da temporária requerida, assim como a busca domiciliar”, escreveu o magistrado.

Defesa nega confissão

O advogado de defesa afirmou que o cliente não confessou ter mandado matar a esposa, como divulgado pela polícia. Ele ainda ressaltou que Ederlan colabora com as investigações. A entrevista foi concedida ao Alô Juca.

Alencar declarou que o cliente foi traído por Sara mais de uma vez durante o relacionamento deles. A família da vítima contesta essa versão. O casal estava junto havia 13 anos e tem uma filha de 11 anos.

Deixando bem claro. Não estou julgando poliamor, multiamor, direitos das mulheres de livre arbítrio para se relacionarem com quem quer que seja. Estou tratando de princípios que ela pregava na igreja, que pregava nas redes sociais, no mundo espiritual, e no mundo carnal praticava outra – (Otto Alencar, advogado de Ederlan).

Sobre as reclamações que Sara faria aos familiares sobre os problemas no relacionamento, o advogado do marido disse achar “estranho” que ela não tenha feito um boletim de ocorrência em 13 anos de relacionamento. “Uma mulher que sofreu tanto e nunca procurou a polícia. Me causa estranheza. É o que eu digo: nunca ouça a história da Chapeuzinho [vermelho] apenas na versão da Chapeuzinho porque se não o lobo sempre será considerado mau.”

Fonte: UOL

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Demos graças ao Senhor, que não deixou que os nossos inimigos nos destruíssem”.
– Salmos 124:6

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