Governador João Azevêdo deve vetar a liberação de fogueiras nos festejos juninos
A chama das fogueiras, que outrora iluminava as noites festivas de São João, pode não arder este ano na Paraíba. O governador João Azevêdo sinalizou que deve vetar a liberação das fogueiras durante os tradicionais festejos juninos. A informação, como uma brisa inesperada, foi trazida pelo jornalista Luís Torres no programa Arapuan Verdade, na última sexta-feira, dia 7.
Na última terça-feira (4), a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) revogou a Lei 11.711/2020, uma criação do presidente Adriano Galdino. A lei, concebida em tempos de pandemia, visava proteger nossos pulmões da fumaça das fogueiras, numa tentativa de amenizar o impacto nas vias respiratórias já fragilizadas pela Covid-19. Porém, com a sua revogação, ressurgiu a antiga tradição, apenas para enfrentar o olhar atento do governador.
A decisão de vetar a lei de revogação ecoa fortemente durante a Semana Nacional do Meio Ambiente, um período que nos convoca a refletir sobre nossa conexão com a natureza. O crescente desmatamento na Paraíba adiciona um tom de urgência às discussões, reforçando a necessidade de proteger nossos ecossistemas. As fogueiras, com sua fumaça densa e seu impacto ambiental, entram na mira das preocupações ambientais, intensificando o debate.
Entre a tradição e a preservação, a postura cautelosa do governador visa equilibrar a saúde pública com a preservação ambiental. Este possível veto não apenas reflete uma preocupação com o bem-estar coletivo, mas também um compromisso com um futuro onde nossas celebrações possam coexistir harmoniosamente com a natureza. Afinal, preservar o meio ambiente é garantir que as futuras gerações possam também vivenciar as luzes mágicas de uma noite de São João.
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