Medidas rigorosas são impostas pelo Ministério da Justiça a 10 servidores da penitenciária federal
O Ministério da Justiça tomou uma decisão impactante ao abrir processos administrativos disciplinares (PAD) contra dez servidores da Penitenciária Federal de Mossoró. Esse movimento ocorreu após a fuga de dois criminosos considerados de alta periculosidade no último dia 14 de fevereiro, uma situação que chamou a atenção de autoridades e da população em geral.
Marlene Rosa, a corregedora-geral, apontou falhas nos procedimentos de segurança que podem ter facilitado a evasão dos detentos Deibson Nascimento e Rogério Mendonça. Além dos processos, outros 17 servidores estão obrigados a assinar Termos de Ajustamento de Conduta (TAC), comprometendo-se com melhorias significativas em suas condutas profissionais.
Ainda foi iniciada uma Investigação Preliminar Sumária para aprofundar as causas da fuga, focando especialmente nos aspectos estruturais da instituição. O Ministério da Justiça, porém, optou por não divulgar o relatório completo da investigação, justificando a decisão como uma maneira de não interferir nos procedimentos em curso e na continuidade das investigações.
Esta medida não somente evidencia as falhas existentes no sistema penitenciário federal, mas também sinaliza uma postura mais rígida e ativa por parte do governo em relação à gestão e controle das unidades penais do país. O cenário levanta questões importantes sobre a segurança e a eficácia dos procedimentos carcerários em evitar e gerir fugas, apontando para a necessidade de reformas estruturais e de capacitação dos servidores.
Com a sociedade observando de perto, espera-se que estas ações conduzam a uma melhora significativa na segurança e no funcionamento da Penitenciária Federal de Mossoró e outras unidades semelhantes. O desdobramento desses processos e investigações será crucial para restaurar a confiança pública no sistema prisional brasileiro.
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