Pesquisa financiada pela OMS descarta relação entre celulares e risco de tumores

Um novo estudo, apoiado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), derruba o mito de que o uso de celulares aumenta o risco de câncer. A pesquisa, publicada na Environment International, analisou 63 estudos feitos em 22 países.
Os resultados mostraram que nem mesmo aparelhos que emitem altas frequências de radiofrequência têm impacto significativo no desenvolvimento de tumores. O estudo revisou dados coletados entre 1994 e 2020, incluindo casos de câncer cerebral, leucemia e outros.
O epidemiologista Mark Elwood, coautor da pesquisa, explicou que as suspeitas iniciais eram naturais, dado o rápido avanço da tecnologia. Contudo, os dados não mostraram aumento no risco de câncer, mesmo com o uso prolongado de celulares.
Além dos celulares, o estudo também avaliou outros dispositivos que utilizam radiofrequência, como TVs e babás eletrônicas, e não encontrou evidências de risco. A única exceção foi o 5G, que ainda precisa ser mais estudado, mas não deve representar perigo.
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