Vape provoca até 6 vezes mais intoxicação que cigarro convencional

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Estudo revela riscos elevados do cigarro eletrônico

Vape provoca até 6 vezes mais intoxicação que cigarro convencional

Uma pesquisa realizada pela Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em parceria com o Instituto do Coração (Incor) e o Laboratório de Toxicologia da Faculdade de Medicina da USP, apontou que o consumo de vape (cigarro eletrônico) leva a níveis de intoxicação no organismo superiores em comparação com o uso de cigarro convencional. Segundo o estudo, a exposição à nicotina através do vape pode ser até seis vezes maior.

“O estudo indica que a intoxicação por nicotina em quem usa o cigarro eletrônico é tão alta quanto, ou até pior, que nos usuários de cigarro tradicional. Também foi notada uma falta de conhecimento entre os mais jovens sobre os riscos de dependência”, apontou Jaqueline Scholz, diretora do Núcleo de Tabagismo do Incor e coordenadora da pesquisa. Isso evidencia a necessidade de mais educação sobre os riscos associados ao uso desses dispositivos.

Parar de usar o produto por conta própria é uma fantasia. Trata-se de um produto altamente viciante que contém substâncias extremamente tóxicas, que também afetam as pessoas ao redor. Ao inalar as partículas ultrafinas depositadas no ar, estas chegam ao sistema respiratório, atravessando a membrana pulmonar e causando uma grande inflamação”, destaca a pesquisadora. A saúde pública está cada vez mais preocupada com os efeitos a longo prazo do uso de vapes.

Em abril deste ano, diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiram por unanimidade manter proibida a comercialização do produto no Brasil. Apesar disso, os dispositivos são facilmente encontrados no comércio ou online. A regulação é um desafio constante, visto que muitos jovens ainda conseguem acessar esses produtos.

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