
No último domingo (3), um terrível episódio chocou a Zona Norte de São Paulo, quando o soldado da Polícia Militar, Thiago Cesar de Lima, de 36 anos, protagonizou um caso de feminicídio brutal. O policial, de folga e à paisana, foi flagrado por câmeras de segurança agredindo fisicamente sua esposa, Erika Satelis Ferreira de Lima, com socos no rosto, antes de efetuar três disparos que resultaram na morte da vítima.
O Incidente
O trágico incidente ocorreu na Rua Bananalzinho, em Perus, e teve início com uma discussão dentro do veículo do casal. As imagens, agora sob investigação da Polícia Civil, mostram o momento em que Thiago desfere cinco socos no rosto de Erika, que tenta em vão retirá-lo do banco traseiro. A situação se agrava quando o policial saca sua arma e atira três vezes contra a esposa.
Erika, atingida por dois dos disparos, cambaleia, choca-se contra o porta-malas do carro e cai no chão. Ignorando a gravidade da situação, Thiago acelera o veículo, retorna para arrastar a esposa até o carro e, em seguida, a leva ao Pronto-Socorro de Taipas. No hospital, sua morte foi confirmada.
Investigação e Versão do Acusado
O soldado Thiago Cesar de Lima foi preso em flagrante pela Polícia Militar, que registrou o caso como feminicídio na 4ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) Norte. O acusado alegou em depoimento que atirou em legítima defesa, afirmando que Erika tentou pegar sua arma. Entretanto, as imagens contradizem sua versão.
A pistola Glock calibre .40 utilizada no crime foi apreendida para perícia, e a Corregedoria da PM foi acionada para investigar a conduta do soldado. Thiago também enfrentará processos criminais na Polícia Civil.
Repercussão na Comunidade
As cenas chocantes, registradas por uma câmera de segurança, causaram revolta entre os moradores locais, que saíram de suas casas para testemunhar a tragédia. A comunidade agora clama por justiça diante do ato hediondo cometido por um membro da corporação que deveria zelar pela segurança.
Audiência de Custódia
Nesta segunda-feira (4), Thiago Cesar de Lima passará por audiência de custódia, momento em que a Justiça decidirá se o policial permanecerá preso durante o processo ou responderá pelo crime em liberdade. A sociedade aguarda ansiosa por medidas que garantam a responsabilização do autor e façam justiça em memória de Erika Satelis Ferreira de Lima, que deixa duas filhas de um relacionamento anterior.
Esse trágico episódio destaca a urgência em abordar questões relacionadas à violência doméstica e ao feminicídio, mesmo quando perpetradas por aqueles encarregados de proteger a sociedade.
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