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sexta-feira, 3 de maio de 2024

Além do C3: 5 carros que também foram (muito) mal no teste de segurança do Latin NCap

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Dos cinco, três são da Fiat, marca líder de vendas no Brasil e que pertence ao mesmo grupo da Citroën

alem do c3 5 carros que tambem foram muito mal no teste de seguranca do latin ncap
Foto: Auto Esporte

Em uma nova rodada de teste de segurança do Latin NCap, o Citroën C3 zerou a avaliação e o resultado foi considerado “vergonhoso” pelo órgão avaliador. Apesar da performance ruim do hatch francês, esse não é o primeiro caso de carros que não se saíram bem na prova e chegaram até a zerar.

Confira a seguir cinco carros testados na atual regra de aferições do Latin NCap que receberam notas baixíssimas. É preciso lembrar que o órgão é uma entidade independente e que as normas de segurança para os veículos são definidas pelos governos de cada país.

Fiat Argo e Cronos

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Em dezembro de 2021, o órgão levou o Argo e o Cronos para uma bateria de avaliações, que incluiu testes de impacto frontal, impacto lateral, chicotada cervical (whiplash) e proteção de pedestres. Dos 100%, a dupla atingiu 24% em proteção para adultos, 10% para crianças, 37% para pedestres e apenas 3% nos sistemas de assistência à segurança. O fraco desempenho rendeu zero estrela para a dupla.

Na prova de colisão frontal com o veículo a 64 km/h, a Latin NCap afirmou que os veículos apresentaram uma proteção de média/baixa, especialmente nas regiões do joelhos, tórax e da cabeça. A estrutura do habitáculo foi considerada instável e não foi capaz de suportar cargas maiores.

De acordo com o órgão, a falta de airbags laterais e de cabeça como itens de série, bem como a baixa pontuação no teste do chicote cervical limitaram o resultado na proteção do adulto. Os dois modelos possuem apenas as bolsas frontais obrigatórias por lei há quase dez anos.

Renault Duster

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O Renault Duster foi avaliado em 2021 e saiu de quatro estrelas – dos testes feitos em outubro de 2019 – para zero estrela, devido às mudanças de critérios do Latin NCap. Na nova avaliação, o utilitário obteve notas baixas em quase todos os aspectos. A proteção para passageiros adultos ficou em 29%, para crianças em 23% e para pedestres, 51%.

Na colisão frontal a 64 km/h contra barreira deformável um outro problema surgiu: um vazamento de combustível após a colisão. O Latin NCAP ainda informou a Renault sobre o problema e recomendou a convocação de um recall.

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Para piorar, na colisão lateral contra barreira em movimento a 50 km/h, o órgão entendeu que a proteção para adultos era “limitada” e que a intrusão estrutural foi “excepcionalmente alta”, inclusive com relato de abertura da porta do passageiro após o teste.

Apesar de ter controles de tração e estabilidade em todas as versões, o Duster sai de fábrica apenas com os airbags frontais que são obrigatórios por lei.

Fiat Strada

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O veículo mais vendido do Brasil deixou a desejar no teste realizado em 2022 e recebeu uma das cinco estrelas possíveis. O órgão considerou a estrutura da Strada como “instável”, incluindo a área dos pés. Além disso, alertou que os airbags laterais têm tamanho reduzido e não foram acionados de forma correta.

Embora a nota seja válida para as versões de cabine simples e dupla, as configurações não tiveram o mesmo desempenho por categoria. Assim, a versão com cabine simples alcançou 47,47% de proteção para ocupante adulto, 22,08% para crianças, 40,23% na proteção de pedestres e usuários vulneráveis e 41,86% em relação aos sistemas de assistência à segurança.

Já a versão de cabine dupla foi pior na proteção de adultos, com 41,39%, igual no índice de proteção a pedestres, com 40,23%, e melhor ao proteger crianças, 52,96%, e nos sistemas de assistência à segurança, com 48,84%. Apesar de os índices distintos, o Latin NCap explica que o pior resultado das duas versões é aquele que representa a nota final do modelo.

JAC E-JS1

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O JAC E-JS1 foi outro que zerou a avaliação. O compacto equipado com apenas dois airbags frontais e sem controle eletrônico de estabilidade foi o primeiro elétrico a ser testado pelo Latin NCAP. Por isso, além dos tradicionais testes de impacto frontal, lateral, chicotada cervical e proteção de pedestres, a entidade também avaliou o sistema de corte de emergência para evitar riscos de choque elétrico – que não funcionou, inclusive.

Desse modo, o carro elétrico mais “barato” do Brasil atingiu 0% de proteção a adultos, 6,3% para crianças, 20,2% a pedestres e usuários vulneráveis da estrada e 7% em assistência à segurança. Outra preocupação dos avaliadores foi que a estrutura do carro é instável na frente e na área dos pés, oferecendo uma proteção torácica ruim e aumentando o risco de morte dos ocupantes.

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