Cá, aqui ou acolá, num canto do tudo ou do nada, estar-se. Um céu de estrela descortina sobre uma cabeça pregada num tempo de aparente contentamento. Rotação. Translação. Um ponto que não se faz despontuar na manhã seguinte não estará no mesmo lugar. Um beija-flor batas as asas. Outro também. Se coincide a frequência, uma imperceptível onda sonora se propaga na imensidão dos ares. A princípio, frágil, desprovida de energia, ante a primeira onda contrária se arrebenta. Pode, todavia, um, dois, muitos beija-flores baterem asas ao mesmo tempo. Pode, todavia, ondas outras, também imperceptíveis, entrarem na mesma frequência. Pode, agora com mais probabilidade, sob a soma de energias uma onda se formar.
Pode, ainda, encontrar um vento de corrente outrora vacilante soprar no pro mesmo norte sob mesmas condições de pressão e temperatura. Um e outro se fazem uno. Sendo seu destino está-se amanhã noutro lugar, quer consigo levar bem mais do que refrigério ao continente. Convence ao sol a aquecer o mar. Aos céus águas já não salgadas sobem. De lá, de gotículas a gotículas, formam-se nuvens …
Sob conjugação de “forças”, precipita chuva. Bem mais afeito ao sol, cabeça desnuda de chapéu ou anteparo outro, há de dançar … na chuva!
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