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quinta-feira, 2 de maio de 2024

Fiat Mobi: cinco razões para comprar um e cinco motivos para fugir dele

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fiat mobi cinco razoes para comprar um e cinco motivos para fugir dele
Foto Reprodução: André Paixão

O Fiat Mobi é o carro mais barato da marca italiana, e também um dos mais em conta entre os veículos novos do Brasil, apesar de a versão de entrada Easy ter saído de linha. Atualmente, são duas versões, com preços entre R$ 60.990 e R$ 63.990, sem considerar opcionais.

Em 2021, o Mobi foi o nono carro mais vendido do Brasil, com pouco mais de 65 mil exemplares emplacados. Autoesporte listou cinco pontos positivos e cinco pontos negativos do pequeno hatch da Fiat.

Razões para comprar

1- Fácil de manobrar


Com 3,57 m de comprimento, o Mobi é um dos menores carros à venda no Brasil. Assim, encaixar o subcompacto, mesmo nas menores vagas, não é tarefa das mais complexas. O diâmetro de giro de 10 metros também permite conversões sem problemas nas vias mais estreitas.

2- Econômico


A única motorização disponível para o Mobi é o conhecido 1.0 de quatro cilindros da família Fire. Ele entrega 75 cv e 9,9 kgfm, e está longe de ser referência em modernidade. Porém, considerando que o subcompacto pesa menos de 1 tonelada, o consumo de combustível é bom.

3- Peças baratas

Como dito acima, o Mobi tem um motor conhecido dos mecânicos – e presente em vários outros modelos. Mas não é só o propulsor que o pequenino Fiat emprestou dos “irmãos maiores”. Parte da plataforma e diversas peças vêm do finado Uno, que deixou de ser fabricado após quase 40 anos.

Com isso, a Fiat ganhou em escala de produção. A vantagem para o consumidor é um melhor acesso a peças de reposição. Seguindo a lei de oferta e procura, essa grande disponibilidade também ajuda a abaixar os preços.

4- Pouca desvalorização

Segundo a KBB, empresa especializada em precificação de carros, o Fiat Mobi terminou o ano passado valendo cerca de 14% mais do que no início de 2021. O resultado é bem melhor do que o do grande rival, Renault Kwid, que perdeu valor – 0,5%, para ser mais exato.

Dessa forma, o Fiat também pode ser considerado um bom negócio para quem compra um carro já pensando na revenda.

5- Estiloso


Essa vale para a versão aventureira, Trekking. Quem pode pagar mais pela configuração topo de linha leva um carro com mais estilo. A Fiat caprichou nos adereços da carroceria – há apliques plásticos nas caixas de roda, teto adesivado na cor preta, bancos com estofamento exclusivo e logotipos escurecidos.

Pequenas aventuras podem ser encaradas, já que há 54 mm extras na altura livre do solo. São 190 mm, contra 136 mm da versão básica. Com isso, o ângulo de ataque também aumentou — de 21 graus para 24 graus.

Motivos para não comprar

1- Preço

Essa parte da lista não poderia começar por um quesito que não fosse o preço. No início do texto dissemos que o Mobi é um dos carros mais baratos do Brasil. Mas isso não faz dele uma pechincha. Afinal, os R$ 60.990 da versão básica representam mais de 50 vezes o salário mínimo vigente no país, R$ 1.212.

Quando foi lançado, em abril de 2016, partia de R$ 31.900. A versão Like, de R$ 37.900, subiu mais do que a inflação. Esse valor, corrigido pelo índice IPCA, seria de R$ 50.300 em dezembro de 2021, dado mais recente do Banco Central do Brasil.

2- Pouca tecnologia


Não esperamos tecnologia de ponta em um carro de entrada. Mas o Mobi oferece pouco além do básico. É um dos poucos carros novos com direção hidráulica em vez de assistência elétrica. Seu tanquinho de partida a frio também resiste ao tempo, enquanto quase todos os outros veículos flex já trazem um sistema de injeção que dispensa o reservatório extra.

Seus dois airbags são os obrigatórios por lei – ao passo que o rival Kwid oferece bolsas laterais.

3- Desempenho

Apesar de ser leve, o Mobi é avesso a velocidade. Em nosso último teste, da versão Trekking, a aceleração de 0 a 100 km/h foi feita em longos 16,7 segundos – 2 segundos a mais que o Renault Kwid. A velocidade máxima, segundo dados da fabricante, é de 152,2 km/h.

Ao menos o Mobi se desloca com certa desenvoltura na cidade, contanto que o motorista saiba explorar o câmbio manual de 5 marchas de engates longos e “borrachudos”.

4- Espaço interno


Também é preciso bom senso de não esperar o espaço interno de carro grande em um modelo subcompacto. O problema é que o Mobi também vai pior do que a concorrência nesse aspecto.

Baseado no Uno, que já não tinha grande distância entre-eixos, o Mobi teve essa medida encurtada para 2,30 metros. São 12 cm menos do que o Renault Kwid e o finado Volkswagen Up!. Adultos com mais de 1,75 metro terão dificuldade em acomodar as penas no banco traseiro, caso o motorista tenha a mesma altura.

5- Porta-malas


A situação do Mobi não melhora ao considerarmos o porta-malas. Acanhado, o compartimento de bagagens do Fiat leva apenas 200 litros – uma mala grande e uma mochila. Mais uma vez o Kwid mostra que é possível ser pequeno, mas oferecer bom volume – 290 litros.

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