Alexandre Morais da Rosa e sua jornada de autoconhecimento após o diagnóstico de TEA
Alexandre Morais da Rosa, um juiz do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, descobriu ser autista aos 47 anos. Sua história vem quebrando barreiras e contribuindo para o combate ao preconceito contra o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Desde o diagnóstico, Alexandre não só se adaptou para melhor entender suas necessidades mas também usa sua voz para ampliar a conscientização sobre o autismo.
Diagnóstico e aceitação
O caminho até o diagnóstico de TEA nível 1 não foi simples para Alexandre. Foram necessárias 14 consultas e uma série de testes com especialistas até que, finalmente, em junho de 2021, ele teve sua condição reconhecida. O apoio de sua companheira foi crucial neste processo, ajudando-o a perceber e aceitar suas características autistas.
A Vida após o diagnóstico
Com o diagnóstico em mãos, Alexandre buscou acompanhamento especializado e começou a se entender melhor. Ele menciona a importância de reconhecer suas limitações, como a dificuldade com ruídos e a necessidade de otimizar seu tempo. Essa nova compreensão tem permitido a ele viver de maneira mais plena e significativa.
Conscientização e preconceito
A decisão de Alexandre de compartilhar sua experiência nas redes sociais e usar um cordão de identificação durante as sessões judiciais é um ato de coragem que visa educar e sensibilizar o público sobre o TEA. Ele destaca que, apesar de receber mensagens de apoio, ainda enfrenta preconceitos, o que reforça a necessidade de campanhas informativas e uma maior tolerância social.
Alexandre Morais da Rosa é um exemplo de resiliência e empatia. Sua história não apenas ilumina os desafios enfrentados por pessoas autistas mas também ressalta a importância da aceitação, tanto pessoal quanto coletiva. Ele continua a lutar por uma sociedade mais informada e inclusiva, mostrando que o diagnóstico de TEA é apenas um aspecto de sua rica trajetória de vida.
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