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domingo, 12 de maio de 2024

Em desenvolvimento: Vacina contra Zika para gestantes

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O Instituto Butantan está na vanguarda da pesquisa médica, trabalhando incansavelmente no desenvolvimento de uma vacina crucial: um antídoto contra o zika vírus, notório por causar microcefalia em bebês cujas mães foram infectadas durante a gravidez. Os estudos iniciais revelam resultados promissores, indicando a capacidade da formulação em gerar anticorpos neutralizantes contra o vírus. O próximo passo, marcado para agosto de 2024, envolve testes pré-clínicos para avaliar a segurança do produto.

A tecnologia adotada para a vacinação emprega o uso de vírus inativado, uma abordagem que se mostrou segura e eficaz para estimular o sistema imunológico. Essa escolha estratégica visa garantir a segurança da aplicação, especialmente em gestantes. Renato Mancini Astray, um dos líderes do projeto, ressalta a importância de um perfil de segurança elevado, dada a natureza sensível do público-alvo, as mulheres grávidas.

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Com mais de 60 composições testadas ao longo dos anos, os pesquisadores do Butantan refinaram a seleção para duas fórmulas promissoras. Atualmente, o foco está na elaboração da versão final, que em breve será submetida aos rigorosos estudos pré-clínicos. O projeto, que teve início em 2015 em resposta à epidemia de zika, ganha novo impulso em busca de uma solução nacional para um problema global.

Em meio aos desafios enfrentados pela pesquisa, destaca-se a interrupção em 2020 devido à pandemia de COVID-19, quando os esforços científicos foram redirecionados. Contudo, o comprometimento persistente dos cientistas promete uma vacina que seja genuinamente brasileira, da concepção laboratorial ao produto final.

Apesar dos avanços promissores, surge um novo desafio: a melhora na situação epidemiológica do zika no país. Os testes clínicos de eficácia (fase 3) dependem da circulação do vírus, uma vez que avaliam se pessoas vacinadas estão menos propensas a adoecer. Este obstáculo evidencia a necessidade de uma abordagem estratégica diante da diminuição da prevalência do zika.

Além de representar uma conquista científica, o Instituto Butantan enfatiza o impacto econômico positivo que a vacina pode ter. Tratar uma única criança com microcefalia custa R$ 493,00 por mês, e o gasto anual estimado de uma unidade especializada na saúde infantil é de R$ 872 mil. Os custos relacionados à crise de 2015 e 2016, que afetou toda a América Latina, destacam a urgência de uma solução efetiva, com a ONU estimando um impacto financeiro de até US$ 18 bilhões.

Em meio a desafios e esperanças, o Instituto Butantan emerge como protagonista na luta contra o zika, buscando não apenas uma vacina eficaz, mas uma contribuição significativa para a saúde pública global.

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