Nesta quinta-feira, 4 de abril, uma operação conjunta entre a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) resultou na recaptura de dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, na cidade de Marabá, Pará. Os foragidos, Rogério da Silva Mendonça, 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 33 anos, haviam escapado no dia 14 de fevereiro, permanecendo livres por 50 dias até sua captura.
Marabá, situada a mais de 1.600 quilômetros de Mossoró, foi o cenário desta notável operação policial. A captura dos criminosos envolveu o monitoramento de três veículos que apoiavam a fuga, culminando na prisão de seis indivíduos. A abordagem decisiva ocorreu na ponte sobre o Rio Tocantins, uma estratégia para impedir qualquer tentativa de fuga pelo rio. Durante a ação, foram apreendidos uma arma, dinheiro e celulares.
Este evento é particularmente significativo, pois marca a primeira fuga na história do sistema penitenciário federal, que também inclui unidades em Brasília, Catanduvas, Campo Grande e Porto Velho. A dupla, que faz parte da facção criminosa Comando Vermelho, conseguiu escapar através de um buraco feito atrás de uma luminária, utilizando ferramentas de uma obra no local para cortar cercas de arame.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, comentou as prisões como “uma vitória do Estado brasileiro sobre o crime organizado”. Essa operação reflete o compromisso e a eficiência das forças de segurança do país no combate à criminalidade, especialmente contra o crime organizado que desafia a ordem pública.
A recaptura dos fugitivos também reitera a importância da cooperação entre diferentes agências de segurança, tanto em nível estadual quanto federal. A força-tarefa montada para esse fim incluiu, além da PF e da PRF, a Polícia Civil, a Polícia Militar e a Força Nacional, demonstrando a união de esforços em resposta a esse desafio.
Investigadores indicam que os criminosos serão devolvidos à penitenciária de Mossoró, um movimento que simboliza não apenas a justiça, mas também a determinação das autoridades em manter a integridade do sistema penitenciário federal. Essa ação é vista como uma “questão de honra” para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, reafirmando o compromisso do governo com a segurança e a ordem.
A recaptura desses foragidos não é apenas uma operação policial bem-sucedida; é um lembrete da persistência e dedicação das forças de segurança brasileiras na luta contra o crime organizado e na manutenção da segurança pública.
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