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quarta-feira, 1 de maio de 2024

Jovem vai a SP por paixão online, mas é enganado e recebe apoio de instrutor da Brigada Militar gaúcha para retornar ao RS

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jovem vai a sp por paixao online mas e enganado e recebe apoio de instrutor da brigada militar gaucha para retornar ao rs
Foto: Reprodução

Uma operação envolvendo policiais militares do Rio Grande do Sul e de São Paulo nesta semana teve por objetivo um resgate incomum de ajudar um jovem de 18 anos com o coração partido, que havia se desclocado de Gravataí (RS) à capital paulista para se encontrar com a garota com quem vinha namorado virtualmente nos últimos dois anos. Bloqueado nas redes sociais pela amada, o rapaz, identificado como Matheus, se viu com apenas R$ 15 na carteira no terminal rodoviário do Tietê. Órfão de mãe e sem saber quem é o pai, Matheus ligou para o policial militar que lhe deus aulas, quando adolescente, através do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd).

E foi por meio desse pedido de socorro ao soldado Diogo Rafael Ávila de Moura, do 17ºBPM, em Gravataí, que policiais militares dos dois estados se uniram numa rede colaborativa para que o jovem pudesse voltar à sua cidade natal.

Ávila, que integra o Proerd há seis anos e é pai de uma menina de 3, contou ter sentido empatia pelo rapaz, que deixou sua vida para trás para morar com uma garota por quem se apaixonara.

— Sou pai, fico emocionado, me coloco no lugar dele. Imagina se fosse a minha filha lá? — afirmou o PM ao EXTRA nesta quinta-feira, dia 11.

Na véspera, soldado Ávila foi até a rodoviária receber Matheus, após seus colegas terem juntado R$ 500 numa vaquinha para pagar a passagem de volta do guri, além de alguns gastos com a alimentação dele.

De acordo com o policial, Matheus tinha combinado de se mudar para a casa da então namorada, que ele acreditava viver em Osasco (SP). E assim tomou rumo a São Paulo só com o dinheiro da ida. No entanto, ao chegar na rodoviária no domingo, dia 7, a amada parou de lhe responder.

— Ele começou a se preocupar, isso no domingo de manhã. De tarde, ele me mandou a primeira mensagem — contou Ávila. — Eu de pronto comecei a conversar com ele, orientar ele, acalmar ele, porque como a gente sabe, São Paulo é cidade grande. Eu falei: calma, que três ou quatro horas (de atraso), na minha percepção, em São Paulo, é quase que chegar no horário. Fiquei acalmando ele: talvez tenha acontecido algum acidente, algum imprevisto e tal.

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