“contador”
quarta-feira, 15 de maio de 2024

Morre o fundador da banda RPM e tecladista Luiz Schiavon, aos 64 anos

Últimas notícias

Músico não resistiu a uma cirurgia para tratar complicações da doença autoimune que tratava há quatro anos

morre o fundador da banda rpm e tecladista luiz schiavon aos 64 anos
Foto Reprodução: Daniel Gonçalves/RPM

Morreu na madrugada desta quinta-feira (15), aos 64 anos, o tecladista e fundador do RPM, Luiz Schiavon. Ele vinha tratando uma doença autoimune há quatro anos. A informação foi confirmada pela família do músico nas redes sociais. De acordo com a nota, o artista teve complicações durante uma cirurgia em decorrência e não resistiu. Schiavon estava internado no Hospital São Luiz, em Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo.

Os familiares também anunciaram que cerimônia de despedida será reservada apenas para pessoas próximas. “Luiz era, na sua figura pública, maestro, compositor, fundador e tecladista do RPM, mas acima de tudo isso, um bom filho, sobrinho, marido, pai e amigo”, diz a mensagem da família. Antes de volta ao hospital este ano, ele chegou a passar 18 meses internado.

“Esperamos que lembrem-se dele com a maestria e a energia da sua música, um legado que ele nos deixou de presente e que continuará vivo em nossos corações. Despeçam-se, ouvindo seus acordes, fazendo homenagens nas redes sociais, revistas e jornais, ou simplesmente lembrando dele com carinho, o mesmo carinho que ele sempre teve com todos aqueles que conviveram com ele”, complementa o comunicado.

Na capa do seu primeiro álbum, “Revoluções por minuto”, de 1985, o RPM aparecia como um trio: Paulo Ricardo (vocais e baixo), Fernando Deluqui (guitarra) e Luiz Schiavon (teclados). Integrado ao grupo durante as gravações do LP (já que o baterista Charles Gavin resolvera ir para os Titãs, àquela altura mais bem-sucedidos que o RPM), Paulo P.A. Pagni não teve tempo de sair na foto, mas viveu todo o processo que os levaria a se tornarem a banda de rock mais bem-sucedida de sua geração.

Com as canções “Olhar 43”, “Revoluções por minuto” e Rádio pirata” estouradas nas rádios, a banda caiu na estrada com um grande show, com direção de Ney Matogrosso, raio laser, teclados eletrônicos de última geração e a sensualidade de Paulo Ricardo.

O LP seguinte, “Rádio pirata ao vivo”, lançado em 1986, alçou o RPM a um nível de estrelato poucas vezes visto no Brasil — o disco venderia mais de 2,5 milhões de cópias e levaria o grupo a viver cenas da mais pura beatlemania, com muitas histórias de sexo, drogas e rock’n’roll.

O fim do grupo em 1989 foi apenas o primeiro: ele voltaria outras vezes. Nos intervalos do RPM, P.A. chegou a ter até um grupo com Paulo Ricardo, o PR.5, de curta duração.

Siga o PB24horas Instagram

Receba as notícias do PB24horas no WhatsApp

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

OUTRAS NOTÍCIAS

Justiça à bala: Vingança em Santa Catarina

Homem que matou companheira é baleado por pai e irmão da vítima em saída temporária Um homem de 33 anos,...

ARTIGOS RELACIONADOS