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domingo, 5 de maio de 2024

Google proíbe anúncios políticos na eleição 2024

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Em resposta a novas regras, Google suspende anúncios políticos; entenda o porquê.

Google proíbe anúncios políticos na eleição 2024
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A recente decisão do Google de proibir anúncios políticos durante as eleições de 2024 gerou grande repercussão. A medida, que entra em vigor a partir de 1º de maio, abrange todas as suas plataformas, incluindo o YouTube. Esta ação é uma resposta direta às novas exigências impostas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Desde o anúncio do TSE em março, discussões internas foram intensificadas no Google. A resolução do tribunal estabeleceu critérios rigorosos para a transparência e monitoramento de conteúdos impulsionados. Essas mudanças visam garantir maior controle e equidade no período eleitoral, impactando diretamente a estratégia de campanhas políticas.

Entre as obrigações impostas, destaca-se a manutenção de um repositório detalhado de anúncios para consulta pública. O Google deverá disponibilizar ferramentas que permitam a busca avançada nos dados desses anúncios, incluindo informações sobre financiamento e o público alvo. Tais medidas são vistas como essenciais para a manutenção da integridade eleitoral.

Apesar de possuir recursos para adaptar-se às novas normas, o Google optou por eliminar o risco de não cumprimento e as possíveis sanções do TSE. Esta decisão estratégica, embora custosa, posiciona a empresa como um agente de transparência no cenário político, evitando complicações legais durante um período crítico.

As eleições são importantes para o Google e, ao longo dos últimos anos, temos trabalhado incansavelmente para lançar novos produtos e serviços para apoiar candidatos e eleitores. Para as eleições brasileiras deste ano, vamos atualizar nossa política de conteúdo político do Google Ads para não mais permitir a veiculação de anúncios políticos no país. Essa atualização acontecerá em maio tendo em vista a entrada em vigor das resoluções eleitorais para 2024. Temos o compromisso global de apoiar a integridade das eleições e continuaremos a dialogar com autoridades em relação a este assunto. (Google, em comunicado).

Mudança nas regras eleitorais

-Até 2017, não era permitido o impulsionamento de conteúdo político-eleitoral no país.
-Isso mudou com a minirreforma eleitoral de 2017.
-Pela lei, entre as formas de impulsionamento de conteúdo, foi também incluída a priorização paga de conteúdos em mecanismos de buscas na internet, como Google e Yahoo.
-O impulsionamento de conteúdos deverá ser contratado diretamente com o provedor da aplicação de internet com sede e foro no país.
-Em novembro de 2021, o Google passou a ter um repositório dos impulsionamentos.
-De lá para cá, foram mais de 58 mil propagandas da modalidade contratadas junto à empresa.

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